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1.
J. bras. nefrol ; 45(4): 470-479, Dec. 2023. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1528892

RESUMO

ABSTRACT Background: The prevalence of malnourished patients before transplantation and the influence of malnutrition on graft and patient outcomes remain underestimated, despite being associated with higher postoperative morbidity and mortality. This study aimed to develop an easy nutritional screening tool and evaluate the impact of nutritional status on clinical outcome, graft survival (GS) and mortality risk in kidney transplant patients (KTP). Methods: In this retrospective cohort study including 451 KTP, we developed a score by using anthropometric, clinical, and laboratory measures performed in the pretransplant evaluation. The patients were stratified into 3 groups according to the final score: G1 (0 or 1 point)=low risk, G2 (2 to 4 points)=moderate risk, and G3 (>5 points)=high risk of malnutrition. The patients were monitored after transplantation at least 1 to 10 years. Results: Stratifying the 451 patients based on the pretransplant risk score, G1, G2, and G3 were composed of 90, 292, and 69 patients, respectively. Patients from G1 maintained the lowest serum creatinine levels at hospital discharge when compared with others (p = 0.012). The incidence of infection in the patients from G3 was higher than patients from G1 and G2 (p = 0.030). G3 recipients showed worse GS than G1 patients (p = 0.044). G3 patients showed almost threefold higher risk for graft loss (HR 2.94, 95% CI 1.084-7.996). Conclusions: KTP with higher malnutrition risk score were associated with worse outcomes and GS. The nutritional screening tool is easy to be used in clinical practice to evaluate the patient in preparation for kidney transplant.


RESUMO Antecedentes: A prevalência de pacientes desnutridos antes do transplante e a influência da desnutrição nos desfechos do enxerto e do paciente permanecem subestimadas, embora estejam associadas a maior morbimortalidade pós-operatória. Este estudo buscou desenvolver uma ferramenta simples de triagem nutricional e avaliar o impacto do estado nutricional no desfecho clínico, sobrevida do enxerto (SE) e risco de mortalidade em pacientes transplantados renais (PTR). Métodos: Neste estudo de coorte retrospectivo incluindo 451 PTR, desenvolvemos um escore usando medidas antropométricas, clínicas e laboratoriais tomadas na avaliação pré-transplante. Os pacientes foram estratificados em 3 grupos segundo a pontuação final: G1 (0-1 ponto) = baixo risco, G2 (2-4 pontos) = risco moderado e G3 (>5 pontos) = alto risco de desnutrição. Eles foram monitorados por pelo menos 1 a 10 anos após o transplante. Resultados: Os 451 pacientes foram estratificados em G1, G2 e G3, que consistiram em 90, 292 e 69 pacientes, respectivamente. Os pacientes do G1 mantiveram os menores níveis de creatinina sérica na alta hospitalar em relação aos demais (p = 0,012). A incidência de infecção nos pacientes do G3 foi maior que nos pacientes do G1 e G2 (p = 0,030). Os pacientes do G3 apresentaram SE pior do que os pacientes do G1 (p = 0,044) e um risco quase três vezes maior de perda do enxerto (HR 2,94; IC 95% 1,084-7,996). Conclusões: PTR com maior escore de risco de desnutrição foram associados a piores desfechos e menor SE. A ferramenta de triagem nutricional é fácil de usar na prática clínica para avaliar pacientes em preparação para transplante renal.

2.
RBM rev. bras. med ; 70(1,n.esp)jan.-fev. 2013.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-704850

RESUMO

Introdução: Os anticorpos específicos contra o doador (DSA) representam uma das principais barreiras para o sucesso do transplante renal. Material e métodos: Os cem receptores, classificados em baixo risco (BR), médio risco (MR), alto risco (AR) e muito alto risco (MAR) de terem rejeição mediada por anticorpos (RMA) foram transplantados com rins de doadores falecidos (DF). A sobrevida dos enxertos foi avaliada após um ano. Resultados: Dos 100 receptores que receberam rins de DF, 54 (54,0%) foram classificados como BR. Destes, oito rejeitaram (14,8%), três perderam os enxertos, sendo duas perdas por RMA (DSA MFI 1223 a 2341) e uma por causa não imunológica (CNI). Entre os 30 (30,0%) classificados em MR, 10 (33,3%) rejeitaram, desses quatro perderam os enxertos, sendo duas perdas por RMA (DSA MFI 530 e 870), uma por rejeição celular (RC) e uma por CNI. Entre os 10 (10,0%) classificados em AR, três rejeitaram, sendo observadas três perdas por RMA (DSA MFI de 3493 a 6068). Entre os 6 (6,0%) classificados como MAR, cinco tiveram episódios de rejeições, quatro perderam os enxertos, sendo três perdas por RMA (DSA MFI 7226 a 12591) e uma por RC. A sobrevida dos enxertos no primeiro ano para os pacientes em BR, MR, AR+MAR foi de 91,22%, 78,75% e 80,28%, respectivamente. Conclusão: Esse protocolo demonstrou ser eficiente e permitiu uma avaliação imunológica precisa de receptores classificados de acordo com o risco de RMA. Do total de pacientes, 26 (26%) tiveram episódios de rejeições, 12 (46%) pacientes perderam os enxertos devido a causas imunológicas, sendo duas perdas por RC e 10 por RMA, o que evidencia a gravidade das rejeições. Além disso, tivemos duas perdas por CNI. Após um ano, 87 (87%) dos pacientes mantiveram boa função renal, com creatinina variando de 0,9 a 1,6 mg/dL...


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Transplante , Transplante de Rim
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